A escala pentatônica é resultado de cinco notas extraídas da escala maior compondo intervalos de segundas maiores e terças menores – esses últimos são não-sucessivos. Não há intervalos de semitons na construção da escala. Os saltos de terça menor resultam em interessante motivo melódico mesmo quando a escala é executada do modo direto, fugindo do famigerado padrão “escadinha” da escala maior tradicional.
A escala pentatônica tem 5 modos, e sendo 12 os tons, temos 60 escalas. Isso equivale dizer que para cada grau da escala cromática há 5 pentatônicas a serem interiorizadas, internalizadas, aprendidas, apreendidas, memorizadas, decoradas, devoradas os seja lá como deseja chamar o processo por qual todos os músicos de jazz sérios passam para tê-las sob o seu comando.
As inúmeres possibilidades de aplicação justificam o estudo zeloso das escalas pentatônicas. O foco dessa postagem repousa sobre as escalas maiores, mas aplica-se escalas pentatônicas em acordes dominantes, 7sus4, menores e meio diminutos. A escala pentatônica de C, por exemplo, pode ser aplicada aos acordes de Fmaj7, Bbmaj7(#11), Am7, Bbm7, Bb7sus4, G7sus4, C7, A7 e F#7.
A escala pentatônica pode ser cifrada – C69 é a escala pentatônica de C encarada de maneira vertical. Não espere encontrar a cifra literal para aplicá-la. É comum a aplicação de 3 escalas pentatônicas sobre acordes maiores. Em C sobrepõe-se a escala de C, propriamente, mas também é possível a utilização da escala pentatônica edificada no quinto e segundo graus. Ao executar a escala pentatônica de G sobre o acorde de C, temos o aparecimento da importante sétima. Sobrepor a escala de D sobre é encará-lo como um Cmaj7(#11).
Com aplicações no jazz, funk, blues, rock, música latina,
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